sábado, 29 de maio de 2010

Projeto Jornal Escolar - Jornal Dom Bosco

Jornal Dom Bosco - jornal em sala de aula


Sempre gostei de trabalhar com jornal em sala e, a cada dia vejo a importância de disponibilizar esse tipo de leitura aos alunos.
O jornal impresso circula em todas as eferas, disponível a todo o púlbicos, seja adulto ou infantil, e tem a palavra como o principal instrumentos da verdade, da argumentação, da informação, da denúncia e do poder. Cabe o mediador em sala de aula direcionar o trabalho com jornal para que seus alunos saibam lidar com o poder da palavra.
Esse ano letivo de 2010, estamos desenvolvendo o projeto Jornal Dom Bosco com os alunos do 7º ano A, B e C.

JUSTIFICATIVA

O jornal impresso circula em todas as eferas, desde casas residenciais grandes empresas multinacionais. E na escola, o jornal deixa de ser apenas um portador de notícias de “ontem” e se transforma em um a material didático multifacetado e interdisciplinar no processo ensino-aprendizado do aluno e no auxilio ao jornal escolar.
Segundo Faria ( 2007), o jornal escolar leva os alunos a aprender realmente a trabalhar em equipe. Proporcia ao aluno a liberação de palavras, a descoberta da própria identidade, valorizando sua autonomia. Também capacita-o a intervir na realidade, ao aprender ler criticamente o jornal, reforça o espírito critico.
Nessa perspectiva, o jornal impresso que é levado a sala de aula, passa a ter um papel fundamental no processo da aprendizagem do aluno, não só como veículo de comunicação por meios dos diversos gêneros jornalísticos, conteúdos do 7º ano, como também no auxilio para criar um jornal escolar. A ideia parte da professora de Língua Portuguesa, Erika S. A. Meirelles, das articuladoras Alice de Jesus e Isabel Rosangela Violin e, da coordenadora Mari Neuza dos Anjos Gama em levar a proposta aos alunos do 7ºano A, B e C, para que sejam responsáveis no desenvolvimento do projeto Jornal Escolar. Em primeira estância, com a finalidade divulgar atividades pedagógicas do Projeto da escola, “Não Adote o Aedes Aegypti”, informando a comunidade escolar medidas simples que impede a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
A proposta foi lançada às turmas do 7º ano, composta de noventa e oito alunos do ensino fundamental, que aprovou e sugeriu ampliar os assuntos, não só sobre o projeto da escola, mas também com a função de publicar notícias regionais e nacionais, charges e os outros gêneros jornalísticos. Outra sugestão das turmas foi criar uma equipe de trabalho – Os Editores – e um horário extra-classe – A Redação – para tratar de pautas na composição do jornal, que recebe o nome da escola - JORNAL DOM BOSCO – em homenagem aos 20 anos que nossa Unidade completa neste ano de 2010.
Pelo fato do jornal ser um veículo de comunicação, onde a meteria é palavra cabe a professora de Língua Portuguesa, a responsabilidade de assumir a função de coordenadora do projeto e Editora Chefa do jornal escolar. As articuladoras serão atribuídos a função de revisoras, uma vez que já fazem tal trabalho na articulação e coordenação assume o papel fundamental para o sucesso desse projeto com o apoio didático e financeiro na impresso do jornal.
Assim, acreditamos que o projeto alcançará sua meta ao final do ano letivo de 2010, na impressão de duas edições à cada semente letivo.


OBJEITVO GERAL

Levar à sala de aula os gêneros discursivos, veiculados ao jornal, as situações de uso comunicativo em suas especificidades, oportunizando ao aluno à leitura de informações diversificadas, para que ele desenvolva a capacidade de selecionar informações relevantes ao seu cotidiano, opinar pontos de vista através da oralidade e do registro argumentativo.

Lendo charge - 7º B

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade.
Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.

O editorial
Os editoriais são textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas. Os boxes (quadros) dos editoriais são normalmente demarcados com uma borda ou tipografia diferente para marcar claramente que aquele texto é opinativo, e não informativo. Editoriais maiores e mais analíticos são chamados de artigos de fundo.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Editorial 10H14 30/06/2010

trabalhando com as notícias
A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afectarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Not%C3%ADcia#Not.C3.ADcia 09h09 30/06/2010
Aula de Campo no jornal Diário de Cuiabá




Jornal Informativo ( jornal Mural) na sala ambiente de Língua Portuguesa


AVALIAÇÃO

A palavra avaliar é originária do latim que tem sua composição a-valerea, cujo significado é “dar valor a ...”. Essa expressão possui uma carga semântica bem ampla e complexa, uma vez que atribuir valor a alguém ou a alguma coisa, requer do avaliador conhecimento ao que se vai ou a quem se vai avaliar correndo o risco de atribuir valor “ao que não se atribui valor”.
Conceituar alguém com letras, ou números por suas atividades, ações, habilidades, dinamicidade, assiduidade, implica em assumir uma postura de juiz, que pode dar absolvição ao réu, ( mesmo que esse não mereça), como condená-lo (talvez nesse caso o réu mereça a absolvição). Isso quer dizer que assumir o papel de avaliador corre o risco errar ou acertar, risco que na esfera escola pode prejudicar a vida acadêmica do aluno e, posteriormente a vida social.
Para que o avaliador não corra tanto o risco de prejudicar alguém ao avaliá-lo é necessário que o avaliador tenha a concepção de avaliar como ação de mediação. “ A ação avaliativa mediadora se desenvolve em benefício ao educando e dá-se fundamentalmente pela proximidade entre quem educa e quem é educado” ( Hoffmann, 2006,p.150). Esse processo acontece quando o amor anda junto com o ato de avaliar.
Por isso a avaliação do projeto Jornal Dom Bosco dar-se-á durante o seu desenvolvimento na interação dos “alunos com alunos, alunos com professoras, professoras com alunos, professoras com professoras, e todos com o outro”, na concepção da ação mediadora.
Obs.: postei aqui somente a justificativa, o Objetivo Geral e a Avalição do nosso projeto.