sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Alunos da Escola Dom Bosco em audiência com a Secretária Adjunta de Políticas Educacionais na SEDCU/MT

O motivo da audiência foi o abaixo assinado que os alunos do 7º ano do ensino fundamental entregaram na Secretaria de Educação. Neste vem solicitar a cobertura do quadra poliesportiva da Escola Estadual Dom Bosco. A ideia partiu dos próprios alunos, uma vez que estávamos estudando sob o gênero abaixo assinado e o poder social que o mesmo exerce.
Após a colher assinaturas de pais, alunos, professores e funcionários, os alunos elegeram alguns colegas para os representarem na reunião com o Secretária Adjunta de Políticas Educacionais professora Fátima. Confira as fotos no site: http://www.seduc.mt.gov.br/download_file.php?id=11192
http://www.seduc.mt.gov.br/download_file.php?id=11191
http://www.seduc.mt.gov.br/download_file.php?id=11190
03/12/2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aula de Português vira notícia no site da SEDUC/MT


Escola realiza Juri simulado para repassar conhecimentos linguísticos


Estudantes do sétimo ano da Escola Estadual Dom Bosco, em Várzea Grande, exercitam conhecimentos linguísticos ao promoverem um júri simulado. O exercício praticado durante a aula de Língua Portuguesa, acabou por envolver professores de diferentes disciplinas. O objetivo foi tornar o conteúdo ainda mais atrativo e despertar os estudantes para estratégias argumentativas.
A discussão em torno do caso do ex-jogador de Futebol, do Flamengo, Bruno, foi aplicada como fomentadora do trabalho. Após pesquisa na internet e a elaboração de diferentes argumentos para o caso, o júri foi formado. Contou com a participação dos estudantes nos papéis de advogado de acusação, advogado de defesa, juiz, testemunhas de defesa, testemunhas de acusação, réus, jurados e escrivão.
“A atividade proporcionou aos alunos a discussão e a aplicação dos conhecimentos linguísticos e contextualizado de situações que exige o uso da argumentação para se sobressair”, argumenta a professora Erika Meirelles.
O trabalho foi elaborado com a ajuda dos estudantes e professores. A escolha do tema a ser discutido foi escolhida em votação e o desenvolvimento dos argumentos foi assessorado por professores. “Todo material foi elaborado, produzido, coletado e sistematizado pelos próprios alunos”, garante a professora Erika.
Durante a elaboração do trabalho os alunos realizaram a construção de vários gêneros de discurso, como laudo de exame de necropsia, teses de acusação e defesa, biografia dos réus. A professora destaca ainda que a situação-problema obrigou os alunos a trabalharem também a ética. “A imparcialidade em relação aos resultados do júri - sem discussão entre as turmas de defesa e acusação - e a construção da argumentação dos advogados, forçaram a isso”, acredita.
A professora conta que proposta ganhou aprovação geral e está sendo programado um novo Juri simulado para o próximo ano.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

JÚRI SIMULADO - CASO: BRUNO

Através da mídia, os brasileiros têm acompanhado o caso Bruno. Goleiro do Flamengo, Bruno Souza foi indiciado com mais seis pessoas, entre elas a ex- mulher Daiane de Souza, pela desaparecimento, cácere privado e sequestro da ex-namorada Elisa Samudio.
Por ser o caso mais repercutido na mídia nos últimos dias, os alunos do 7º ano da Escola Estadual Dom Bosco e a professora de Língua Portuguesa Erika Meirelles aproveitaram essa repercussão para realizar o Júri Simulado com o objetivo de reconhecer no discurso estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público.
7º C



domingo, 12 de setembro de 2010

O projeto Abrindo as Cortinas foi notícia no site da SEDUC/MT

Teatro é usado como ferramenta de aprendizagem em Várzea Grande

Comunidade escolar aprovou metodologia de ensinoPor meio de oficinas teatrais, os alunos da Escola Estadual “Dom Bosco”, em Várzea Grande, aprendem sobre saúde e meio ambiente, dentre outros temas atuais e extremamente importantes. O projeto ‘Abrindo as Cortinas’ possibilitou, em setembro, que os alunos do 6º ano, da unidade, produzissem uma peça intitulada “Não Adote o Aedes Aegypti". A produção foi apresentada para a comunidade escolar, que aprovou a iniciativa e a metodologia empregada para a disseminação do conhecimento.
O projeto tem como objetivo principal desenvolver e estimular a produção de gênero teatro, aumentando a concentração, definindo a expressão oral e corporal e oportunizando à criança a construção de seu conhecimento, progressivamente, por meio da representação cênica.
A metodologia utilizada neste projeto contempla uma ação educativa que visa garantir ao aluno a compreensão da diversidade da produção artística e da interação comunicativa.
Alunos interagem com as apresentações teatrais A atividade, levando em conta o prazer lúdico como gerador do processo de produção, possibilita a discussão de temas como o desmatamento, a baixa umidade do ar, queimadas e doenças. Além do teatro com fantoche, os alunos também trabalham com outras modalidades, como o ‘dedoche’, teatro de rua, teatro de máscaras e teatro musical.
O trabalho é interdisciplinar, contemplando as áreas de Linguagem e Humanas. De acordo com a professora Erika Silva Alencar Meirelles, a participação e o envolvimento dos alunos é efetiva. Ela explica que todos querem produzir e, principalmente, representar. "Já descobrimos grandes talentos durante a oficina de teatro", comenta a professora de Língua Portuguesa.
Outro fator muito importante, comenta a professora Cristina Soares, que ministra aulas de História, é o fato de que as crianças aprendem sobre os perigos da dengue e aos detalhes necessários para a não propagação da doença.

Assessoria/Seduc-MT

terça-feira, 6 de julho de 2010

Relação de livros realcionados com ensino de Gêneros

Olá pessoal,

Estou postando uma relação de livros sugeridos Comunidade Escrevendo o Futuro - Olimpíads de Língua PortuguesaVirtual no curso que fiz on-line sobre gênero Memórias.

1. BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ____. Estética da criação verbal - 1953/79. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
Mikhail Bakhtin (1895-1975), filósofo da linguagem russo, vem influenciando o pensamento científico em diferentes áreas do conhecimento. Este capítulo de Estética da criação verbal tem apenas sete páginas e muitas idéias! É dele que foi extraída a proposta de trabalhar com gêneros de discurso no ensino de língua. A princípio, quando se lê pela primeira vez, parece simples. A profundidade do texto, porém, é muito grande. É daqueles textos que se podem ler muitas vezes e sempre aprender coisas novas sobre os conhecimentos que lá estão. O trecho onde Bakhtin dá o conceito de gênero está no início do capítulo: "Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso." (p. 279) Nesse trecho, ele diz que ao mesmo tempo em que cada enunciação (ou expressão verbal, oral ou escrita) é única, ela conserva traços mais permanentes, mais estáveis, que indicam a área de produção de conhecimento na qual a expressão verbal ou enunciação ocorre. É a partir dessa idéia de "tipos relativamente estáveis" que podemos utilizar as situações de produção dos gêneros para compreendê-los melhor. Não é uma grande contribuição? Mesmo sem ter intenção de ensinar língua, a contribuição foi tanta que dela saíram muitos dos livros indicados a seguir.





2. BENJAMIN, W. Obras escolhidas Vol. 2 – Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense 2004.
O livro de Benjamin, entre outros temas filosóficos de relevância, trata da arte do narrador, em belíssimo texto.







3. BOSI, E. Velhos amigos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Neste livro dirigido a crianças e jovens, Ecléa Bosi traz memórias de velhos operários, imigrantes e outros personagens anônimos da vida brasileira, com uma abordagem literária. A autora nos ensina que não devemos perder a oportunidade de conversar com idosos, pois com certeza eles têm muito a nos contar.



4 . GERALDI, J.W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Wanderlei Geraldi, professor na Unicamp, foi um dos pioneiros na reflexão sobre as mudanças necessárias para a melhoria do ensino de língua. Neste livro muito atual (embora tenha sido publicado há mais de dez anos pela primeira vez), Geraldi reflete
sobre língua e linguagem em suas dimensões social, política e histórica. Vale a pena ler. Endereço da imagem de capa.



5. KLEIMAN, A.B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
Ângela Kleiman é professora na Unicamp e uma das mais importantes estudiosas do ensino de língua no Brasil. A autora, partindo do princípio de que a escola não é a única instância onde os sujeitos se apropriam do mundo da escrita, reuniu nessa obra vários artigos representativos do pensamento de lingüistas preocupados em refletir sobre letramento no início dos anos 1990. Vale a pena ler.

6. MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela Paiva et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
Luiz Antonio Marcuschi é doutor em Filosofia da Linguagem e professor na Universidade Federal de Pernambuco. Muito interessante, seu artigo trata de gêneros textuais como práticas sócio-históricas. É o primeiro capítulo do livro Gêneros textuais e ensino, que contém outros catorze artigos voltados para esse assunto.

7. SCHNEUWLY, B., DOLZ, J. & colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. de Roxane Rojo e Glais Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
Os autores da maior parte dos artigos deste livro, Dolz e Schneuwly, são professores pesquisadores na Universidade de Genebra, Suíça. Na resenha publicada pela Editora, as organizadoras e tradutoras dos artigos de Schneuwly e Dolz demonstram como esse autores inspiraram muitas das orientações e dos referenciais novos que os PCNs puseram em circulação nas escolas e nos programas de formação de professores, ao mesmo tempo em que geraram inúmeras dúvidas quanto a como pensar o ensino dos gêneros escritos e orais e como encaminhá-lo de maneira satisfatória. Entre os artigos nele reunidos, é especialmente interessante o primeiro, de autoria de Schneuwly, no qual ele utiliza o conceito de gênero de discurso de Bakhtin acima citado para fundamentar sua teoria de gêneros de discurso como instrumentos ótimos para o ensino e a aprendizagem de língua.


8. SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica/CEALE, 1998.
A autora, uma das maiores especialistas brasileiras em ensino de língua, é licenciada em Letras, doutora em Educação e professora na Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo a resenha da Editora Autêntica, a obra, embora esteja centrada numa única temática, assume, a cada diferente situação de comunicação (diferentes interlocutores, modos de circulação, gêneros e modos de dizer), um novo ponto de vista, uma nova posição a partir da qual o tema do letramento pode ser visto, analisado, (re)significado. Este não dá para não ler!


9. ROJO, R.H.R. (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo, Campinas: EDUC, Mercado de Letras, 2000.
Roxane Rojo é doutora em Lingüística e pesquisadora associada na Universidade de Genebra. É uma das responsáveis pela introdução, no Brasil, dos estudos sobre ensino de língua na perspectiva dos gêneros textuais. Segundo a resenha da Editora, este livro é especialmente dedicado a professores e a multiplicadores e formadores de professores em serviço, e aborda questões relativas ao que é necessário compreender/fazer para transformar os PCNs em prática de sala de aula, no que diz respeito à organização de programas de ensino e à preparação e uso de materiais didáticos e de procedimentos de sala de aula.








10. THOMPSON, P. A voz do passado, história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Este livro

é um clássico da história oral. Fala da importância das memórias e ensina a fazer entrevistas para obter bons depoimentos. Sua leitura contribui muito para o desen
volvimento de bons trabalhos com memórias.



11. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais em ação de 1ª a 4ª, 5ª a 8ª séries e Ensino Médio. [on-line]
Como se sabe, os PCNs são o documento orientador oficial do Ministério da Educação para o ensino de língua. Eles contêm propostas fundamentadas em pesquisas nacionais e internacionais, cuja eficácia está comprovada por experimentos em sala de aula.
fonte: http://escrevendo.cenpe.org.ler ( curso on-line Memórias-junho/julho-2010) 06/07/2010 11h38

sábado, 26 de junho de 2010

Pensando no papel do professor como mediador entre o conhecimento sobre um gênero textual


1) Pensando no papel do professor como mediador entre o conhecimento sobre um gênero textual e o aluno que aprende, marque as alternativas corretas.
a) Ao assumir o papel de mediador, o professor não pode esquecer seu papel de avaliador: é quando sabe o quanto seus alunos sabem que ele pode contribuir para levar o aluno a dominar novas aprendizagens.
b) A mediação do professor, no caso da aprendizagem da escrita, vai depender de quanto os alunos sabem. Se eles estiverem muito aquém do esperado, pouco adiantará sua intervenção.
c) Ao interagir com a classe, na elaboração do texto coletivo, o papel do professor deve ser o de negociador. Caso essa posição não seja assumida, corre-se o risco de ter, mais tarde, uma produção estereotipada de textos.

2) A proposta de elaboração de um texto coletivo supõe que tanto o professor como os colegas atuem na zona proximal do grupo ao longo da interação proporcionada pelo momento. O objetivo dessa atuação é:
a) Estabelecer, ao observar a turma, quais são os alunos que têm o dom da escrita, para que eles ajudem os demais. Dar a liderança do trabalho para esses alunos faz com que a turma aprenda mais e melhor.
b) Estabelecer negociações nas quais os alunos possam trocar conhecimentos. Afinal, o processo de escrita envolve muitas capacidades, e como as turmas são naturalmente heterogêneas, todos têm algo a ensinar e a aprender.
c) Estabelecer um espaço democrático de convivência, onde todos têm o controle da situação e o professor é apenas o orientador do trabalho, intervindo o mínimo possível na construção do texto coletivo.

3) Nesta questão, assinale F (Falso) ou V (Verdadeiro).
Questões V/F
a) Como o momento da produção coletiva é de interação entre todos, a organização da classe pode ficar em segundo plano. F
b) A organização da produção de um texto coletivo no gênero Memórias deve remeter os alunos à situação de comunicação própria desse gênero.V
c) Ao escrever um texto de Memórias Literárias, o aluno tem a liberdade de usar expressões da linguagem oral, já que se trata da transcrição de um depoimento.F

2) Nesta questão, assinale a correta:
a) Ao propor uma tarefa de reescrita, o professor não deve considerar os aspectos gramaticais, secundários para a constituição da autoria do aluno.
b) Ao propor uma tarefa de reescrita, o professor deve orientar o aluno para o aperfeiçoamento do texto, visando à compreensão do leitor.
c) As propostas de escrita coletiva devem ser feitas apenas uma vez, no final da seqüência didática. Se forem feitas mais de uma vez, a escrita do aluno tende a não ter marcas de autoria, a ser padronizada.

Fonte: http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf//index.php?option=com_cursos&task=mostra_modulo_ 26/06/2010 10H49

sábado, 19 de junho de 2010

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

REFLEXÃO - SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Na seqüência didática, a proposta de ensino/aprendizagem percorre um caminho: vai do geral para o particular e, em seguida, do particular para o geral.

1) Para refletir sobre esse conceito de ensino/aprendizagem, coloque F (Falso) ou V (Verdadeiro) nas frases abaixo.
Questões V/F

a) No caso do gênero Memórias, “ir do particular para o geral” quer dizer fazer uma produção para diagnóstico, em primeiro lugar, para depois explorar os elementos do gênero. falso
b) No caso de qualquer gênero textual ensinado na escola, “ir do geral para o particular” quer dizer conhecer exemplares do gênero, tomar contato com eles, antes de analisar seus elementos. verdadeiro
c) Ao trabalhar com gêneros textuais na escola, o movimento de “ir do particular para o geral” significa que, depois de analisar os elementos constitutivos do gênero é preciso fazer uma síntese, ou seja, olhá-lo novamente como um todo único.verdadeiro

O professor é o mediador, por excelência, entre os conhecimentos já produzidos pela humanidade e o aluno que aprende. No caso da seqüência didática, em todos os momentos ele exerce esse papel. Na produção do texto coletivo, porém, esse papel é da maior relevância.


2) Responda por que isso acontece, marcando as alternativas corretas.

a) O texto coletivo é o momento da elaboração da síntese coletiva sobre o que foi aprendido sobre o gênero. O professor, detentor de um conhecimento mais amplo, é quem pode auxiliar os alunos a reunir, num texto, o que aprenderam.

b) No momento da produção do texto coletivo, a classe precisa estar organizada e atenta, sem o que a aprendizagem não acontece. Nesses momentos, é também papel do mediador exercer um firme domínio sobre a classe, para que as etapas da produção do texto sejam compreendidas por todos.

c) O papel de mediador, no caso dos gêneros textuais em sala de aula, pode ser exercido pelo professor, mas o ambiente da sala (murais, livros disponíveis, computador para pesquisas) é o fator mais importante para a aprendizagem.

fonte: http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf//index.php?option=com_cursos&task=mostra_modulo_aluno&id_turma=282&id=10

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Projeto: "ABRINDO AS CORTINAS"

As cortinas foram abertas e os alunos dos 6ºs anos da E.E. Dom Bosco encenaram peças da literatura infantail - contos clássicos como Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos, Rapunzel, A Bela Adormecida, João e Maria à comunidade escolar.

RAPUNZEL






alunos do 6º B

Era uma vez um lenhador, que vivia feliz com sua mulher numa casa simples, mas confortável.Eles tinham um cachorro grandão e peludo e três pombinhas brancas.Os dois estavam na maior das alegrias porque ia nascer um nenê para fazer companhia a eles.Por isso a mamãe tratava de fazer as roupinhas para a criança, enquanto o papai construía um bom bercinho.E o cachorro vigiava a casa, preso na corrente, perto da porta de entrada.Ao lado da casa do lenhador morava uma velha bruxa, banguela, feia e egoísta, que nunca dava nada para ninguém.A bruxa tinha um quintal enorme, muito bem cuidado, onde havia um pomar e uma horta cheios de frutas e verduras gostosas.
Mas a bruxa era tão egoísta que mandou cercar o quintal com um muro bem alto. só para que ninguém tivesse o gostinho de olhar o que havia lá dentro!
Acontece que a casa do lenhador tinha uma janela que se abria para o lado do quintal da bruxa. Uma manha, sua mulher, indo até a janela, viu os lindos rabanetes da horta da bruxa, vermelhinhos e apetitosos. — Eu bem que gostaria de comer alguns… — pensou ela. — Pena que não são nossos e a velha bruxa não dá nada para ninguém…
Era tanta a vontade de comer aqueles rabanetes vermelhinhos… Mas o jeito era ter paciência. Não adiantava cobiçá-los. Um dia a mulher ficou doente, muito ruim mesmo. Não conseguia comer nada do que o marido lhe trazia. Passou-se um dia, e mais outro… Ela só falava nos rabanetes e não comia outra coisa. O lenhador decidiu então ir buscar aqueles famosos rabanetes. Esperou a noite ficar bem escura, para que a velha bruxa não o visse.
Devagarinho, devagarinho, escorregou da janela para dentro do pomar, e… zapt!. Arrancou um punhado. Os rabanetes estavam gostosos mas tão gostosos que a mulher quis comer mais no outro dia e no outro e no outro ainda! O pobre marido teve que voltar várias noites ao quintal da velhota, para colhê-los. Enquanto isso, sua mulher, graças aos rabanetes, dia a dia sentia-se mais forte.
Numa noite escura, quando colhia os rabanetes, o lenhador viu a velha bruxa surgir diante dele, cercada por seus corvos de estimação.
— Olhem só! — disse a velhota. — Então o misterioso ladrão dos rabanetes era você, hein? Bem que meu corvo predileto já tinha me falado!
O lenhador explicou que os rabanetes eram para sua mulher, que não queria comer outra coisa.
A bruxa sabia de tudo, nem precisava de explicação. E aproveitou para pedir em troca dos rabanetes a criancinha que ia nascer. O pobre lenhador tremia tanto, mas tanto, que seus dentes batiam um no outro: tac, tac, tac… Apavorado diante da velha bruxa, nem conseguiu dizer não. — Não precisa se preocupar — disse ela. — Eu vou ser boazinha. serei uma verdadeira mãe para o bebê, pode acreditar em mim.
Depois de pouco tempo, nasceu a menina, gorduchinha e de cabelos loiros.O lenhador e a mulher ficaram muito contentes.Cuidaram da criança com todo carinho. Toda noite cantavam para ela:Dorme, nenê,No teu bercinho lindo.Papai está contente,Mamãe está sorrindo.
Mas logo a velha bruxa veio buscá-la. Os pais choraram muito e pediram-lhe que não levasse a menina, mas nao adiantou. A velha levou-a e lhe deu o nome de Rapunzel. A menina cresceu, cada vez mais bonita.
Passaram-se os anos e Rapunzel ficou linda… Seus cabelos loiros cresceram e todos os dias ela os penteava fazendo duas longas tranças. A velha bruxa, feia e banguela, com um dente só, num cantinho da casa começou a pensar:
— Rapunzel é linda. Preciso escondê-la para que ninguém a roube de mim. Devo fazer alguma coisa… Já sei! Vou levar Rapunzel para a floresta e trancá-la em uma torre! Isso mesmo! Uma torre com uma janela só e… sem porta, para que ninguém possa entrar lá… Ponho uma escada para Rapunzel subir na torre, mas, depois que Rapunzel estiver presa, eu levo a escada embora! E… como é que eu me arranjo depois para ir vê-la? Já sei! Não dou nenhuma tesoura para Rapunzel. Assim ela não poderá cortar os cabelos. Eles crescerão cada vez mais e ela ficará com duas tranças tão compridas, que servirão de cordas! É isso mesmo! Toda vez que eu quiser falar com Rapunzel, subirei pelas trancas! Assim ninguém mais poderá visitar Rapunzel, só eu!
A velha bruxa fez o que planejara e Rapunzel ficou presa lá na torre. A menina loira passava o tempo todo a fazer suas longas tranças e repetir as canções que os passarinhos, seus amigos, cantavam.
Cada vez que a bruxa velha queria visitá-la, ia até a torre. Primeiro olhava para todos os lados, para ver se não havia ninguém por perto. Olhava muito bem e depois gritava lá de baixo:— Rapunzel! Jogue-me suas trancas!
E Rapunzel respondia:— Já vai!… Mas suba devagarinho!
A menina jogava as tranças pela janela e a velha subia, toda contente da vida. Uma tarde, enquanto a menina cantava, passou por ali um príncipe, que a ouviu:
Queridas estrelinhas que brilhais nas noites mais bonitas, eu jamais deixo esta torre; e espero enquanto o tempo corre e corre e não volta nunca mais…
— Quem será que tem uma voz tão bonita assim? — pensou o príncipe.
O príncipe andou ao redor da torre e não viu nenhuma entrada. Ficou com muita vontade de saber quem é que cantava, presa naquela torre sem porta. Ouvindo um barulho de gente pisando nas folhas secas que cobriam o chão, escondeu-se depressa e viu a velha bruxa, Ela chegou embaixo da janela e gritou: — Rapunzel, jogue-me suas trancas!
O príncipe descobrira o segredo! Na noite seguinte, com muito cuidado, ele chegou bem perto da parede da torre e gritou: — Rapunzel, jogue-me suas tranças!
A menina ficou meio indecisa por causa daquela voz diferente, mas pensou que a velha estivesse resfriada e jogou as tranças.
Ágil e rápido, o príncipe subiu por elas. Quando o príncipe entrou pela janela, Rapunzel exclamou, assustada:— Oh! Não é,a velha bruxa! Quem é você, então?
O príncipe contou o que acontecera e Rapunzel, com medo de que a bruxa se zangasse, falou: — Você precisa ir embora o mais depressa possível!Se a bruxa o encontra aqui…
Depois, pensando um pouco, mudou de idéia: — Bem que eu gostaria de ter companhia… estou sempre tão sozinha… é tão triste…
O príncipe prometeu vir visitá-la todas as tardes. E assim aconteceu… e chegou o dia em que os dois amigos descobriram que seria bom que ficassem sempre juntos. Resolveram se casar. Mas, e a torre? Como sair dela?Rapunzel, muito animada, teve uma boa idéia, que contou logo para o príncipe.
— Toda vez que você vier à torre, traga um pedaço de corda. Depois nós emendamos os pedaços e fazemos uma escada com eles. No dia em que a escada estiver pronta, é só amarrá-la na janela… e descer!
O plano era bom e o príncipe prometeu trazer as cordas. Depois levaria Rapunzel para seu reino, onde se casariam. Mas acontece que Rapunzel era muito distraída, e um dia, quando a velha estava subindo pelas tranças, ela disse sem querer:
— Mas como a senhora está gorda! Parece até que está mais pesada que o príncipe!
A bruxa, doida de raiva, descobriu tudo. Furiosa, imediatamente pensou na melhor maneira de impedir que Rapunzel tornasse a ver o príncipe. A primeira coisa que fez foi cortar as tranças de Rapunzel. Não adiantou nada a menina chorar e pedir perdão. A velhota estava danada mesmo. Com uma só tesourada, lá se foram as trancas para o chão. E a bruxa não parou por aí. Chamou seus corvos, fez uma reunião com eles e ordenou que levassem Rapunzel para o deserto, para que ela vivesse sozinha, longe de todo mundo. Mas o príncipe, que não sabia de nada, voltou a visitar Rapunzel. Chegou embaixo da janela e gritou: — Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
A velha, que estava escondida lá na torre, jogou as trancas e puxou o príncipe para cima. O príncipe levou um susto enorme quando viu aquela cara feia dizendo: — A menina não está mais aqui, seu danado, ela foi para muito longe! Ah! ah! ah!
Dando uma gargalhada, a bruxa largou trancas onde o príncipe estava, suspenso e ele caiu lá do alto para o chão. Coitado do príncipe, tão bonzinho que era. A bruxa, com as mãos na cintura, ficou olhando para baixo e quando viu o que aconteceu com o príncipe, deu mais uma gargalhada, a malvada! Se o príncipe tivesse caído no chão. apenas, ainda nao seria tão grave, mas ele caiu em cima de uma enorme roseira. Ficou todo espetado, machucado e cego. Mesmo machucado, mesmo cego, mesmo sozinho, o príncipe resolveu que iria procurar Rapunzel. Os esquilinhos viam o estado do rapaz e cochichavam: — Mas aquele não é o príncipe? Coitado, como ele está machucado! E ainda vai procurar Rapunzel… Que judiação o que a bruxa fez com eles!
— Rapunzel! Rapunzel, onde é que você está?—ia chamando o príncipe por onde passava, procurando sua amada.
Até que um dia, cansado e sem saber que direção deveria tomar, percebeu que tinha chegado a um deserto.
— Não agüento mais, sei que não vou encontrar Rapunzel, ela está perdida para sempre… Vou gritar o nome dela pela ultima vez:
— Rapunzeeeeeelll!
E o príncipe caiu na terra quente. Acontece que Rapunzel estava ali perto! Ela ouviu a voz desesperada de alguém que a chamava. Andou até ver o moço, que de longe parecia um viajante desconhecido. — Como será que ele sabe meu nome? — pensou ela.
Chegando bem perto, viu que era o seu príncipe! Quando descobriu que ele estava cego, Rapunzel começou a chorar. Duas lágrimas suas caíram dentro dos olhos do rapaz, e imediatamente ele começou a enxergar outra vez ! Que coisa maravilhosa! Rapunzel estava ali mesmo, bem juntinho dele! Os dois jovens, finalmente reunidos, deixaram o deserto e foram para o palácio do príncipe. Lá se casaram e foram felizes. O pai e a mãe de Rapunzel vieram para o palácio morar com a filha, que nunca fora esquecida por eles. E a bruxa egoísta ficou presa na torre e nunca mais saiu de lá.
E assim termina a história
fonte: http://www.consciencia.org/rapunzel-fabula-contos-infantis-dos-irmaos-grimm

Os Três Porquinhos

alunos do 6º B

Era uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe trabalhando sem parar.Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse: __Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos. A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa. Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante. A mãe porca despediu-se dos seus filhos: __Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe. Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar. Cada porquinho queria usar um material diferente. O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo: __ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas. O porquinho mais sábio advertiu: __ Uma casa de palha não é nada segura. O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite: __ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar. __ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger? __ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?
__Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais velho. O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar. Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando. __Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos. Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas. O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa. Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada. __Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio. O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda! Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos. Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo. O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo: __ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo. __ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito assustador. O porquinho continuou quieto, tremendo de medo. __Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar. O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão. O lobo correu atrás. Chagando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha. __Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo. Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta. Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos. __ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não agüentou e caiu. Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a casinha do irmão mais velho. Chegando lá pediram ajuda ao mesmo. __Entrem, deixem esse lobo comigo!- disse confiante o porquinho mais velho. Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los: __ Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho! __Pode esperar sentado seu lobo mentiroso.- respondeu o porquinho mais velho. __ Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que nada sofreu. Soprou novamente mais forte e nada. Resolveu então se jogar contra a casa na tentativa de derrubá-la. Mas nada abalava a sólida casa. O lobo resolveu então voltar para a sua toca e descansar até o dia seguinte. Os porquinhos assistiram a tudo pela janela do andar superior da casa. Os dois mais novos comemoraram quando perceberam que o lobo foi embora. __ Calma , não comemorem ainda! Esse lobo é muito esperto, ele não desistirá antes de aprende ruma lição.- Advertiu o porquinho mais velho. No dia seguinte bem cedo o lobo estava de volta à casa de tijolos. Disfarçado de vendedor de frutas. __ Quem quer comprar frutas fresquinhas?- gritava o lobo se aproximando da casa de tijolos. Os dois porquinhos mais novos ficaram com muita vontade de comer maçãs e iam abrir a porta quando o irmão mais velho entrou na frente deles e disse: -__ Nunca passou ninguém vendendo nada por aqui antes, não é suspeito que na manhã seguinte do aparecimento do lobo, surja um vendedor? Os irmãos acreditaram que era realmente um vendedor, mas resolveram esperar mais um pouco. O lobo disfarçado bateu novamente na porta e perguntou: __ Frutas fresquinhas, quem vai querer? Os porquinhos responderam: __ Não, obrigado. O lobo insistiu: Tome peguem três sem pagar nada, é um presente. __ Muito obrigado, mas não queremos, temos muitas frutas aqui. O lobo furioso se revelou: __ Abram logo, poupo um de vocês! Os porquinhos nada responderam e ficaram aliviados por não terem caído na mentira do falso vendedor. De repente ouviram um barulho no teto. O lobo havia encostado uma escada e estava subindo no telhado. Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual cozinhavam uma sopa de legumes. O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os porquinho entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão de sopa fervendo. ___AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras. Os três porquinhos, pois, decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e brincar. Pouco tempo depois, a mãe dos porquinhos não agüentando as saudades, foi morar com os filhos.Todos viveram felizes e em harmonia na linda casinha de tijolos.
Com palha eu faço a casaPra não me esforçarNa minha casinha Eu toca a flautinhaEu gosto é de brincar! De vara é minha casaÉ onde eu vou morarMas eu não me amofinoVou tocando violinoO que eu gosto é de dançar! Eu faço a minha casaCom pedra e com tijoloPra trabalhar não sei dançarPois não sou nenhum toloEle não sabe brincar, nem cantar, nem dançarSó o que sabe é trabalharPodem rir, dançar e brincarQue não vou me aborrecerMas não vai ser brincadeiraQuando o lobo aparecerQuem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ BisDou um soco no narizEu dou-lhe um bofetãoEu dou-lhe um pontapéDerrubo ele no chãoQuem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis
fonte: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=24
JOÃO E MARIA

alunos do 6º A

CINDERELA





alunos do 6º B

Era uma vez um senhor viúvo que tinha uma filha a quem amava muito. Ele decidiu casar-se novamente com uma viúva que tinha duas filhas.O pobre homem morreu, deixando sua filha desolada. No entanto, a madrasta e suas filhas ficaram felizes com a herança. As três mulheres invejavam a beleza e a bondade da moça. Então a converteram em sua criada, e a chamavam Cinderela. Cinderela lavava, limpava, passava e cozinhava. Porém, mais que tudo chorava, porque ninguém mais gostava dela. Um dia, o arauto do rei convidou todas as jovens do reino para um baile no palácio, pois o príncipe herdeiro queria escolher uma esposa. As filhas da madrasta acreditavam que uma delas seria a escolhida, e passaram a tarde provando vestidos. A pobre Cinderela também queria ir ao baile, mas as suas irmãs a proibiram. Foram ao baile zombando de Cinderela que ficou em casa, muito triste. De repente surgiu vinda do céu, uma luz muito forte, que se transformou numa fada. _ Cinderela, sou sua fada madrinha, não chores, não quero que vivas triste, se anime pois, esta noite irás ao baile. E com sua varinha de condão transformou as pobres roupas da jovem num lindo vestido, e os sapatos viraram sapatinhos de cristal. A fada ainda transformou uma abóbora numa carruagem, dois ratinhos em cavalos, e o cachorro de Cinderela no seu cocheiro. A jovem ficou encantada com a mágica da fada.
- Vá depressa minha menina! - disse a fada. Mas não esqueças que o encanto se romperá à meia noite e tudo voltará a ser como era. Cinderela entrou no palácio e todos ficaram encantados com sua beleza. Estava tão bonita que a madrasta e as suas irmãs não a reconheceram.As mulheres ficaram encantadas com o seu vestido, era o mais belo da festa. O príncipe que até então não havia encontrado nenhuma moça que o tivesse agradado, ficou encantado ao vê-la. Quis dançar somente com Cinderela. Os dois dançaram a noite toda, deixando as moças da festa com muita inveja de daquela desconhecida. Cinderela estava tão feliz que não percebeu o tempo passar. Quando olhou para o grande relógio no salão, viu que faltavam poucos minutos para a meia noite. Antes que terminasse o encanto, Cinderela foi embora correndo, desceu as escadas com tanta pressa que perdeu um sapatinho de cristal. O príncipe, que estava apaixonado por Cinderela, saiu correndo atrás da jovem mas não conseguiu alcança-la. Encontrou o seu sapatinho de cristal na escada e o guardou. No dia seguinte, o príncipe que não sabia nem ao menos o nome de sua amada, mandou que seu pajem a procurasse pelo reino, a moça cujo pé coubesse naquele sapatinho.O pajem procurou por todo o reino, mas nenhuma moça tinha um pé tão pequeno que coubesse naquele sapatinho. Quando chegou na casa de Cinderela, provou o sapatinho nas suas irmãs, mas os pés delas eram grandes demais. Como o sapato era pequeno, por mais que as irmãs tentassem, não servia. Ele estava indo embora quando viu Cinderela varrendo um cômodo da casa. Após muito insistir ele conseguiu fazê-la provar o sapatinho. Quando a madrasta e as irmãs viram Cinderela calçar o sapatinho ficaram surpresas. Ele serviu perfeitamente em seu pequeno pézinho. Ele a levou para o castelo ao encontro do príncipe. No dia seguinte, Cinderela casou-se com o príncipe e houve festa em todo o reino. Agora, Cinderela era amada e os dois foram muito felizes.


A BELA ADORMECIDA





alunos do 6º ano B

Era uma vez, há muito tempo, um rei e uma rainha jovens, poderosos e ricos, mas pouco felizes, porque não tinham concretizado maior sonho deles: terem filhos.— Se pudéssemos ter um filho! — suspirava o rei.— E se Deus quisesse, que nascesse uma menina! —animava-se a rainha.— E por que não gêmeos? — acrescentava o rei.Mas os filhos não chegavam, e o casal real ficava cada vez mais triste. Não se alegravam nem com os bailes da corte, nem com as caçadas, nem com os gracejos dos bufões, e em todo o castelo reinava uma grande melancolia.Mas, numa tarde de verão, a rainha foi banhar-se no riacho que passava no fundo do parque real. E, de repente, pulou para fora da água uma rãzinha.— Majestade, não fique triste, o seu desejo se realizará logo: Antes que passe um ano a senhora dará à luz uma menina.E a profecia da rã se concretizou, e meses depois a rainha deu a luz a uma linda menina.O rei, que estava tão feliz, deu uma grande festa de batizado para a pequena princesa que se chamava Aurora.Convidou uma multidão de súditos: parentes, amigos, nobres do reino e, como convidadas de honra, as treze fadas que viviam nos confins do reino. Mas, quando os mensageiros iam saindo com os convites, o camareiro-mor correu até o rei, preocupadíssimo.— Majestade, as fadas são treze, e nós só temos doze pratos de ouro. O que faremos? A fada que tiver de comer no prato de prata, como os outros convidados, poderá se ofender. E uma fada ofendida… O rei refletiu longamente e decidiu:— Não convidaremos a décima terceira fada — disse, resoluto. — Talvez nem saiba que nasceu a nossa filha e que daremos uma festa. Assim, não teremos complicações.Partiram somente doze mensageiros, com convites para doze fadas, conforme o rei resolvera.No dia da festa, cada uma das fadas chegou perto do berço em que dormia a princesa Aurora e ofereceu à recém-nascida um presente maravilhoso.— Será a mais bela moça do reino — disse a primeira fada, debruçando-se sobre o berço.— E a de caráter mais justo — acrescentou a segunda.— Terá riquezas a perder de vista — proclamou a terceira.— Ninguém terá o coração mais caridoso que o seu — afirmou a quarta.— A sua inteligência brilhará como um sol — comentou a quinta.Onze fadas já tinham passado em frente ao berço e dado a pequena princesa um dom; faltava somente uma (entretida em tirar uma mancha do vestido, no qual um garçom desajeitado tinha virado uma taça de sorvete) quando chegou a décima terceira, aquela que não tinha sido convidada por falta de pratos de ouro. Estava com a expressão muito sombria e ameaçadora, terrivelmente ofendida por ter sido excluída. Lançou um olhar maldoso para a princesa Aurora, que dormia tranqüila, e disse: — Aos quinze anos a princesa vai se ferir com o fuso de uma roca e morrerá.E foi embora, deixando um silêncio desanimador e os pais desesperados.Então aproximou-se a décima segunda fada, que devia ainda oferecer seu presente.— Não posso cancelar a maldição que agora atingiu a princesa. Tenho poderes só para modificá-la um pouco. Por isso, Aurora não morrerá; dormirá por cem anos, até a chegada de um príncipe que a acordará com um beijo.Passados os primeiros momentos de espanto e temor, o rei, decidiu tomar providências, mandou queimar todas as rocas do reino. E, daquele dia em diante, ninguém mais fiava, nem linho, nem algodão, nem lã. Ninguém além da torre do castelo. Aurora crescia, e os presentes das fadas, apesar da maldição, estavam dando resultados. Era bonita, boa, gentil e caridosa, os súditos a adoravam. No dia em que completou quinze anos, o rei e a rainha estavam ausentes, ocupados numa partida de caça. Talvez, quem sabe, em todo esse tempo tivessem até esquecido a profecia da fada malvada. A princesa Aurora, porém, estava se aborrecendo por estar sozinha e começou a andar pelas salas do castelo. Chegando perto de um portãozinho de ferro que dava acesso à parte de cima de uma velha torre, abriu-o, subiu a longa escada e chegou, enfim, ao quartinho. Ao lado da janela estava uma velhinha de cabelos brancos, fiando com o fuso uma meada de linho. A garota olhou, maravilhada. Nunca tinha visto um fuso. — Bom dia, vovozinha. — Bom dia a você, linda garota. — O que está fazendo? Que instrumento é esse? Sem levantar os olhos do seu trabalho, a velhinha respondeu com ar bonachão: — Não está vendo? Estou fiando! A princesa, fascinada, olhava o fuso que girava rapidamente entre os dedos da velhinha. — Parece mesmo divertido esse estranho pedaço de madeira que gira assim rápido. Posso experimentá-lo também? Sem esperar resposta, pegou o fuso. E, naquele instante, cumpriu-se o feitiço. Aurora furou o dedo e sentiu um grande sono. Deu tempo apenas para deitar-se na cama que havia no aposento, e seus olhos se fecharam. Na mesma hora, aquele sono estranho se difundiu por todo o palácio. Adormeceram no trono o rei e a rainha, recém-chegados da partida de caça. Adormeceram os cavalos na estrebaria, as galinhas no galinheiro, os cães no pátio e os pássaros no telhado.Adormeceu o cozinheiro que assava a carne e o servente que lavava as louças; adormeceram os cavaleiros com as espadas na mão e as damas que enrolavam seus cabelos. Também o fogo que ardia nos braseiros e nas lareiras parou de queimar, parou também o vento que assobiava na floresta. Nada e ninguém se mexia no palácio, mergulhado em profundo silêncio. Em volta do castelo surgiu rapidamente uma extensa mata. Tão extensa que, após alguns anos, o castelo ficou oculto. Nem os muros apareciam, nem a ponte levadiça, nem as torres, nem a bandeira hasteada que pendia na torre mais alta. Nas aldeias vizinhas, passava de pai para filho a história da princesa Aurora, a bela adormecida que descansava, protegida pelo bosque cerrado. A princesa Aurora, a mais bela, a mais doce das princesas, injustamente castigada por um destino cruel.

Alguns cavalheiros, mais audaciosos, tentaram sem êxito chegar ao castelo. A grande barreira de mato e espinheiros, cerrada e impenetrável, parecia animada por vontade própria: os galhos avançavam para cima dos coitados que tentavam passar: seguravam-nos, arranhavam-nos até fazê-los sangrar, e fechavam as mínimas frestas. Aqueles que tinham sorte conseguiam escapar, voltando em condições lastimáveis, machucados e sangrando. Outros, mais teimosos, sacrificavam a própria vida. Um dia, chegou nas redondezas um jovem príncipe, bonito e corajoso. Soube pelo bisavô a história da bela adormecida que, desde muitos anos, tantos jovens a procuravam em vão alcançar. — Quero tentar também — disse o príncipe aos habitantes de uma aldeia pouco distante do castelo. Aconselharam-no a não ir. — Ninguém nunca conseguiu! — Outros jovens, fortes e corajosos como você, falharam…— Alguns morreram entre os espinheiros…— Desista! Muitos foram, os que tentarem desanimá-lo. No dia em que o príncipe decidiu satisfazer a sua vontade se completavam justamente os cem anos da festa do batizado e das predições das fadas. Chegara, finalmente, o dia em que a bela adormecida poderia despertar.Quando o príncipe se encaminhou para o castelo viu que, no lugar das árvores e galhos cheios de espinhos, se estendiam aos milhares, bem espessas, enormes carreiras de flores perfumadas. E mais, aquela mata de flores cheirosas se abriu diante dele, como para encorajá-lo a prosseguir; e voltou a se fechar logo, após sua passagem. O príncipe chegou em frente ao castelo. A ponte elevadiça estava abaixada e dois guardas dormiam ao lado do portão, apoiados nas armas. No pátio havia um grande número de cães, alguns deitados no chão, outros encostados nos cantos; os cavalos que ocupavam as estrebarias dormiam em pé. Nas grandes salas do castelo reinava um silêncio tão profundo que o príncipe ouvia sua própria respiração, um pouco ofegante, ressoando naquela quietude. A cada passo do príncipe se levantavam nuvens de poeira. Salões, escadarias, corredores, cozinha… Por toda parte, o mesmo espetáculo: gente que dormia nas mais estranhas posições. O príncipe perambulou por longo tempo no castelo. Enfim, achou o portãozinho de ferro que levava à torre, subiu a escada e chegou ao quartinho em que dormia A princesa Aurora. A princesa estava tão bela, com os cabelos soltos, espalhados nos travesseiros, o rosto rosado e risonho. O príncipe ficou deslumbrado. Logo que se recobrou se inclinou e deu-lhe um beijo. Imediatamente, Aurora despertou, olhou par ao príncipe e sorriu. Todo o reino também despertara naquele instante. Acordou também o cozinheiro que assava a carne; o servente, bocejando, continuou lavando as louças, enquanto as damas da corte voltavam a enrolar seus cabelos. O fogo das lareiras e dos braseiros subiu alto pelas chaminés, e o vento fazia murmurar as folhas das árvores. A vida voltara ao normal. Logo, o rei e a rainha correram à procura da filha e, ao encontrá-la, chorando, agradeceram ao príncipe por tê-la despertado do longo sono de cem anos. O príncipe, então, pediu a mão da linda princesa em casamento que, por sua vez, já estava apaixonada pelo seu valente salvador. Eles, então, se casaram e viveram felizes para sempre!
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obs.: o texto foi adptado pelo elenco da peça. 6º B

João e Maria

alunos do 6º B
Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras…— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.— Não chore — tranqüilizou-a o irmão — Tenho uma idéia.Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama.No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas.João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus. Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta.Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão. Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.

As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer. De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês. Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cairem no sono e confortáveis caminhas. Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito. Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava. Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:- Esse menino, não há meio de engordar. - Dê mais comida para ele! Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:- Hoje eu vou fazer uma festança. - Maria, ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver. - Dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado. Assustada, Maria começou a chorar. — Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado. Disse a bruxa. Ela empurrou Maria para perto do forno e disse: _Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também. Mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer? - Menina boba! disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro . A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.Mariazinha foi direto libertar seu irmão.Estavam muito felizes e tiveram a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho. Viram de longe a pequena cabana do pai.Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraça-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.
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As idealizadoras do Projeto ABRINDO AS CORTINHAS são as professoras Erika Meirelles ( Português), Jacilda (Português e Artes) e História ( Cristina) da E. E. Dom Bosco - Várzea Grande -MT.
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Curso: Gêneros Memórias Literárias - módulo 3 - Comunidade Escrevendo o Futuro - Olimpíadas de Língua Portuguesa 2010


Motivação


Neste terceiro e-mail, Josemar agradece a ajuda da amiga Maria Conceição, mas confessa que acha o gênero Memórias Literárias difícil para os alunos e pede mais esclarecimentos sobre a continuidade do trabalho.
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Estimada Conceição
Li cuidadosamente suas orientações sobre as características do gênero Memórias Literárias. Elas permitiram que eu distinguisse esse gênero dos depoimentos de pessoas mais velhas, feitos com o objetivo de reconstituir a história de um lugar.
Como você sabe, essa prática de resgatar a história dos lugares por meio da memória oral tem sido adotada em muitos projetos de escola. É uma prática muito importante, porque contribui, e muito, para a constituição da identidade de uma comunidade, o que favorece os laços entre as pessoas e melhora sua qualidade de vida. Já fizemos isso mais de uma vez aqui em nossa cidade, com muito proveito para todos.
A proposta da Casa de Cultura onde desenvolvo meu projeto, porém, indica o desejo dos organizadores de ir além dos depoimentos. Fica claro que eles esperam que os alunos produzam textos mais literários, e que esses textos possam ser transformados em um livro que marcará o início dos trabalhos da Casa.
Diante disso, você pode ver como seus esclarecimentos e orientações de leitura são importantes. É isso mesmo! Os alunos precisam escrever textos de memória que vão além de um mero relato de fatos passados, escolher palavras adequadas, dar poesia e beleza ao que escrevem. E mais, não só podem, como devem, usar a imaginação e a ficção em seus textos. Compreender isso aumentou minhas esperanças de conseguir que eles escrevam os textos mais literários que os organizadores do projeto desejam.
Agora, prezada amiga, estou num outro momento de meu planejamento. Compreendi bem as características que distinguem memórias literárias de depoimentos, no nível dos conceitos. Confesso, no entanto, que ainda acho a escrita de memórias literárias difícil para os alunos. Preciso ver mais claramente, agora, como mostrar a eles o modo de aplicar o conhecimento das características do gênero nos textos que produzirem. É para isso que conto novamente com sua ajuda.
Como você vê, é difícil, para um novato na prática de usar os gêneros como instrumento, dominar, de imediato, todos os recursos que ela proporciona. Assim que dominar todos os recursos, prometo que farei como você, procurarei passá-los adiante.
Aguardo suas novas contribuições!
Forte abraço,
Josemar
fonte: http://escrevendo.cenpec.org.br/index.php?option+com_cursos&mostra_modulo


Respondendo o email do professor Josemar (tarefa nº 1/módulo 3)
Boa noite professor Josimar,
Calma professor! Não fique tão angustiado. Fazer com que nossos alunos escrevam memórias literárias não é tão difícil assim. Essa garotada é muita esperta, e tem muita facilidade em "pegar o esquema da coisa".
Aí é que nós entramos no "pedaço". Bom, vou sugerir que você acesse o site http://escrevendo.cenpec.org.br, nesse site há um material de apoio das Olimpíadas da Língua Portuguesa disponível aos professores de Português, um Cd, Caderno e a coletânia de memórias literátias, imprima os textos e leve-os à sala de aula. Você pode trabalhar de várias formas, como por exemplo separar a turma em duplas, antes de distribuir os textos, escreva no quadro alguns dos títulos, peça aos alunos que comentem sobre esses títulos, o que esperam das histórias que serão lidas. Depois distribua as memórias literátias às duplas. Leve-os para fora da sala de aula (na quadra, no pátio, setem embaixo das árvores) se for possível e peça que eles leiam as memórias mais de uma vez, que as entendam, vivam as lembrança dos personagens. Após esse momento peça para que abram um círculo de conversa e cada dupla conte aos colegas as memórias lidas. Deixa-os à vontade para se expressarem.
Após as memórias contadas, peça aos alunos que escolham uma das lembranças contadas e faça uma sabatina com perguntas como: Se o narrador é personagem ou observador?; Qual é o tempo verbal predominante no texto?; Se o texto é todo narrativo ou há trechos descritivos? Se há, quais são?; Se há marca de tempo, lugar. Quais são? A linguagem é formal, não formal, há marcas de oralidade?; Se o texto é curto ou longo? Se o Texto está todo em discurso direto ou indireto? Ou discurso direto e indireto?;etc. Formule perguntas que eles percebam a forma composicional do gênero memórias literárias.
Outra atividade que pode ajudar na hora da produção do gênero é passar o vídeo da entrevista do ator Caiado, que está no site Escrevendo o Futuro. Esse vídeo mostra todo o processo para produzir o gênero memórias. Olha, meus alunos assistiram e pecebi que eles gostaram muito, fizeram até comentários como: " Tem que ser criativo, inventar alguns coisas no texto, né professora", " Ah! já sei como escrever memórias"; " Professora, então quer dizer que pode inventar um pouco nas lembranças das pesssoas?"...
Professor, espero que meus comentários ajude-o no seu outro momento de planejamento.

Um abraço.
Cursista Erika

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cantinho da leitura

Esse cantinho foi pensado para incentivar a leitura sem compromissos avaliativos.
A proposta, acordo feito com os alunos, é a seguinte: Ler sem compromisso de relatar a história, de fazer resumos ou resenhas, de desenhar ou registrar a parte que o aluno mais gostou. Nada disso. Deu vontade de ler, pegue um livro, leia-o na sala ou em casa. O que não pode deixar é de ler.

Hora de escolher o livro.





O livro também serve para proteger.


Professora Erika lendo para a turma.




A leitura é muito gostosa.


Todo mundo concentrado.